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Boris Johnson lamenta 100 mil mortes e assume responsabilidade

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Foto EPA

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, assumiu "total responsabilidade" pela gestão do seu Governo durante a pandemia covid-19, após o Reino Unido ter hoje ultrapassado as 100 mil mortes confirmadas da doença.

"Lamento profundamente cada vida que foi perdida e, claro, como primeiro-ministro, assumo total responsabilidade por tudo o que o governo fez. O que posso dizer é que realmente fizemos tudo o que podíamos e continuamos a fazer tudo o que podemos para minimizar a perda de vidas e minimizar o sofrimento durante o que tem sido uma fase muito difícil de uma crise muito difícil para o nosso país", disse, durante uma conferência de imprensa

O diretor-Geral de Saúde de Inglaterra, Chris Witty, acrescentou, num tom de realismo, que "infelizmente" se vão verificar "muitas mais mortes nas próximas semanas até o efeito das vacinas começar a ser sentido".

A melhor estratégia para evitar mais mortes é "uma combinação de continuar a dar vacinas".

"E aquilo que todos nós fazer o que podemos, que é ficar em casa", respeitando o regime de confinamento em vigor desde o início de janeiro, acrescentou.

O Reino Unido ultrapassou hoje as 100 mil mortes de covid-19, de acordo com os últimos dados do Governo, após terem sido registadas 1.631 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de mortes para 100.162.

O balanço sobe para 103.602 se forem somados os casos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus como fator contributivo.

O país é quinto a nível mundial com maior número de mortes, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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