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Finlândia muda de estratégia e passa a recomendar uso de máscara

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Foto Shutterstock

A Finlândia mudou a sua estratégia de combate à covid-19 e passou a recomendar o uso de máscara em locais públicos, anunciaram hoje as autoridades sanitárias, reagindo a dados que mostram uma retoma da epidemia no país.

Embora a Finlândia seja, segundo a Organização Mundial da Saúde, um dos países da Europa com menor índice de contágios, tem registado um aumento do número de casos de infeção da doença covid-19.

Nas últimas duas semanas, foram identificados 219 novos casos.

O Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar Social (THL) disse hoje que "as provas da eficácia das máscaras não são particularmente fortes", mas que "se justifica fazer pequenos ajustes ao leque de opções disponíveis".

O uso de máscara é agora recomendado para todos os maiores de 15 anos nos transportes públicos e noutras situações onde o distanciamento social não pode ser garantido.

As regiões finlandesas que não registaram quaisquer novos casos na última quinzena estão isentas de seguir estas recomendações.

No início da epidemia, as autoridades de saúde locais descartaram o uso da máscara, insistindo que poderia acelerar a propagação do vírus se fosse mal colocada.

A mudança de política foi hoje justificada pelo diretor do THL, Mika Salminen, com o facto de que a discussão sobre o uso de máscaras aconteceu na primavera, numa altura em que "o número de casos era muito baixo".

Na segunda-feira, o país nórdico anunciou a imposição de testes obrigatórios em alguns aeroportos e portos e de quarentenas para todas as pessoas que viajem a partir de um "país de risco", sob pena de terem de pagar uma multa ou cumprir uma pena de prisão de três meses.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 749 mil mortos e infetou mais de 20,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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