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Mais velhos no fim do grupo prioritário para a vacina da covid-19

Estão definidos os cinco grupos para a vacinação contra a covid-19; critérios de prioridade desagradam peritos

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Foto Lusa

Os mais velhos, o grupo mais afectado pela mortalidade da pandemia, estão no fim da lista de prioridade para vacina da covid-19. A decisão não terá caído bem entre os peritos, avançam os media nacionais.

A comissão técnica da vacinação concluiu o documento que identifica os grupos prioritários para a vacina. O mesmo já foi entregue ao Ministério da Saúde e ao grupo de trabalho que vai planear a campanha de vacinação.

Segundo a edição do jornal Expresso desta sexta-feira, a proposta apresentada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, na reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública da semana passada, causou indignação a um grupo de 22 peritos.

De acordo com o plano preliminar, há cinco grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19.

Quem faz parte do primeiro grupo?

Todas as pessoas que têm entre 50 e 75 anos e que têm doença grave (como insuficiência cardíaca, respiratória e renal) serão os primeiros a ser vacinados contra a covid-19. Estão inseridos no primeiro grupo de vacinação, que inclui também os utentes e funcionários dos lares de terceira idade envolvidos na prestação directa de cuidados.

Segundo grupo

A segunda tranche de vacinas será para 45 mil elementos das forças de segurança e da protecção civil e as pessoas entre 50 e 75 anos com doenças de risco, mas de menor gravidade (doenças crónicas, como diabetes, cancro, doença pulmonar obstrutiva crónica, entre outras).

Os restantes profissionais de saúde deverão entrar também neste grupo, que ainda inclui outras pessoas institucionalizadas.

Restantes grupos 

Em terceiro lugar surge a população dos 50-59 anos com factores de risco, como os doentes crónicos, e em quarto lugar os portugueses dos 60 aos 64 anos sem comorbilidades.

No fim da lista de prioridades, escreve o Expresso, está o grupo de pessoas com mais de 65 anos.

A SIC avança ainda as pessoas com mais de 75 anos ficarão de fora do plano da vacinação, para já, uma vez que as farmacêuticas e Agência Europeia do Medicamento não apresentaram provas suficientes sobre a eficácia da vacina neste grupo etário.

Após estes cinco grupos, segue-se o resto da população portuguesa, numa ordem por definir.

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