Madeira

Médico admite quadro viral como causa provável para morte de criança na Madeira

Director da Urgência Pediátrica afasta tese de meningite

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O director do serviço de Urgência Pediátria do Hospital Dr. Nélio Mendonça exclui a tese de meningite na morte da criança de 8 anos que morreu ontem na sala de triagem, admitindo como provável um quadro viral.

Questionado pelos jornalistas, Manuel Pedro Freitas reiterou à SIC, TVI e RTP, aquilo que o DIÁRIO já avançou e confirmou junto do secretário regional da Saúde, Pedro Ramos: O Serviço de Saúde da Região (SESARAM) abriu um inquérito interno para apurar as circunstâncias que levaram a criança à morte, apurando que assistência e que exames de diagnóstico foram ministrados pelos clínicos do serviço de urgência pediátrica, no sábado.

“Neste momento está em curso um processo interno para averiguação da situação, temos de fazer esses inquéritos para, no fundo, perceber o que é que aconteceu”, referiu. Quanto à causa da morte, o SESARAM está a aguardar pelos resultados de exames médicos e da autópsia.

Manuel Pedro Freitas disse que a primeira avaliação hospitalar feita à criança no sábado decorreu numa consulta de urgência pediátrica, num “dia calmo” e “sem stress na observação”.

“Isto é uma época em que existem muitas gripes, muitas viroses, portanto a patologia predominante é a viral”, afirmou o director do serviço de urgência pediátrica, considerando que é comum que muitas crianças apresentem um quadro semelhante.

Manuel Pedro Freitas confirmou, de resto, que após a alta hospitalar no sábado, a criança foi assistida no centro de saúde Machico, ontem, domingo, sendo posteriormente reencaminhada para o Hospital Central do Funchal, vindo a entrar em paragem cardio-respiratória na sala de triagem do Serviço de Urgência Pediátrica.

O director do serviço de Urgência Pediátrica manifestou ainda disponibilidade da instituição hospitalar para prestar todo o acompanhamento psicológico aos pais que estão profundamente consternados com a morte.