Mais arrogância e prepotência, não!
Mais arrogância e prepotência, não! Chega de arrogância, chega de prepotência, chega de superioridade saloia. Foram 43 anos do mesmo e acredito que os madeirenses estão fartos do quero, mando e posso. Albuquerque tornou-se uma cópia reles de A.J.Jardim, não por vocação mas porque pensa que foi a arrogância de Jardim que o fez averbar 46 vitórias consecutivas, todavia falta-lhe a demagogia, aquilo que os madeirenses de espírito democrático detestavam e os restantes toleravam. Isto é o que Albuquerque se propõe dar continuidade quando se recusa a aceitar o debate político com Cafôfo. Tem medo de ser confrontado com os prós e contras da sua governação? Tem falta de argumentos válidos para esclarecer os madeirenses? Ou é, simplesmente, a estúpida e mesquinha superioridade laranja? A Madeira e os madeirenses não podem voltar aos tempos de Jardim e não aceitar o princípio democrático que norteia a democracia, não podem permitir que se volte a subverter as regras democráticas com insultos e desrespeito, até pela ALM, órgão máximo do sistema democrático. O regime na Madeira não é, nem permitiremos que seja, igual ao de Maduro, na Venezuela, de Bolsonaro no Brasil ou Trump nos EUA. Os madeirenses não podem submeter-se aos interesses dos amigos do regime que sempre se sentaram à mesa do orçamento, tal como denunciou Paulino Ascenção em relação à Quinta do Arco, antiga propriedade do Dr. Miguel Albuquerque, agora nas mãos do Grupo Pestana. É certo que é um negócio privado mas não é menos certo que M.A. é Presidente do Governo e nessa qualidade deve esclarecer a população. Albuquerque e os “laranjas” locais passaram toda a campanha a dizer mal de Lisboa e de A. Costa mas, por gafe, esqueceram-se que o PS, agora, corre o risco de obter maioria absoluta, fruto do bom trabalho desenvolvido que colocou Portugal na senda do progresso, ao contrario do que fez o seu PSD e o amigo P.Coelho que levou o país a bater no fundo. Paulo Cafôfo poderá não ser perfeito mas pela sua humildade, o seu pluralismo democrático, a sua visão política e pelo trabalho desenvolvido, enquanto presidente da CMF, será, certamente, muito melhor que Albuquerque.