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Funchal e cidade suíça de Montreux estudam geminação com foco nos festivais de jazz, turismo e educação

A revelação acaba de ser feita pelo presidente da Câmara do Funchal, Miguel Silva Gouveia, durante a apresentação do Funchal Jazz Festival 2019 que decorre de 11 a 13 de Julho com “elenco de luxo”

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Já está a decorrer pela 53.ª vez e durante as próximas duas semanas, haverá 450 apresentações, das quais 250 são gratuitas. Trata-se do Festival de Jazz de Montreux, cujo concerto de abertura foi protagonizado por Sting. Ora, a três dias do arranque da edição de 2019 do Funchal Jazz Festival, eis que o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Miguel Silva Gouveia, revela que a cidade funchalense está já a preparar uma geminação com a cidade suíça de Montreux, para realizar parcerias a nível cultural, turístico e da educação.

O anúncio acaba de ser feito durante a apresentação da edição de 2019 do Funchal Jazz Festival, um evento com um “elenco de luxo” que decorre de 11 a 13 de Julho, no Parque de Santa Catarina, havendo já a partir de hoje concertos de rua junto ao Teatro Municipal.

A geminação com Montreux permitiria uma parceria entre festivais de jazz, para permitir que jovens músicos e outros protagonistas possam estar no palco de um dos maiores eventos do género no Mundo.

Lembrando outras geminações que o Funchal tem realizado, como com as cidades de Leichlingen e St. Helier, esta em particular com Montreux permitiria dar Mundo aos jovens funchalenses na área do jazz.

De resto, promovido pela Câmara Municipal do Funchal, o cartaz deste ano, segundo Miguel Silva Gouveia, demonstra como este é um festival cultural “consolidado”, com preocupações de “sustentabilidade ambiental”, que traz colossos do jazz como Gregory Porter e Dianne Reeves, que é, usando uma analogia futebolística, como ter “o Messi e o Ronaldo na mesma equipa”.

Conseguir oferecer um festival com esta qualidade, diz Miguel Silva Gouveia, com esta projecção e a estes preços, é algo único a nível internacional, destacando o facto de músicos como, por exemplo Dianne Reeves, actuarem em festivais lá fora e o bilhete para ‘apenas’ esta artista começar a partir dos 70 euros. Ora, com preços para o Funchal Jazz Festival 2019 a 15 euros para um dia de concerto e 30 euros para os três dias, percebe-se que a Câmara do Funchal aposta forte para proporcionar um festival ímpar a nível internacional.

E por falar em cartaz, coube a Paulo Barbosa, director artístico do Funchal Jazz Festival, a apresentação mais pormenorizada do cartaz. Em traços gerais são estes os destaques deste ano: a Seasons Band de Ben Wendel

e ainda Gregory Porter actuam na primeira noite do festival; João Barradas e Terence Blanchard serão os protagonistas da segunda noite do festival; e finalmente Melissa Aldana e Dianne Reeves estrão no fecho do Funchal Jazz.

De resto, a CMF, que investe 116.950 euros (+ IVA, num total de 142 mil euros) no Funchal Jazz Festival 2019, um cartaz que também tem outros apoios privados, é muito mais do que um simples festival de música, já que tem associadas diversas actividades paralelas que também ajudam a fazer deste um dos mais importantes acontecimentos culturais do calendário de eventos da Região.