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Prisioneiros na Turquia aceitam apelo de líder curdo para porem fim a greve de fome

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Prisioneiros na Turquia anunciaram, pela voz de seu representante, Deniz Kaya, terem posto fim a uma greve de fome seguida por milhares de pessoas, para protestar contra as condições de detenção do líder curdo Abdullah Öcalan.

A decisão de parar o protesto surgiu após um apelo feito nesse sentido por Abdullah Öcalan.

“Nós colocamos um fim às nossas greves de fome “respondendo “ao apelo” de Abdullah Öcalan, afirma Deniz Kaya num comunicado divulgado pela agência de notícias curda ANF.

A greve de fome foi lançada pela deputada pró-Curdistão Leila Guven em novembro passado e que, embora tenha sido, entretanto, libertada e levada para casa, continuava a não aceitar comida.

As pessoas que fazem greve de fome na Turquia têm o hábito de recusar comida, mas aceitar soluções com vitaminas, sal e açúcar, o que prolonga a vida destes grevistas.

Abdullah Öcalan, um dos fundadores e líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), está detido há 20 anos na Turquia, onde cumpre uma pena de prisão perpétua, mas permanece um símbolo vivo do combate do povo curdo pelos seus direitos políticos e culturais.