Madeira

2018 com menos processos nas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens

Comissões ainda não divulgaram números de 2019. Os do ano passado revelam uma diminuição de casos, foram 1.549, menos 79 do que em 2017

Foto DR
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Em 2018 deram entrada nas várias Comissões de Protecção de Crianças e Jovens da Região 1.549, menos 79 processos do que em 2017. A maior parte foram casos identificados como ‘negligência’ e ‘comportamentos de perigo na infância e juventude’. As denuncias partiram sobretudo das escolas, revelou a secretária regional da Inclusão Social e Cidadania, no âmbito do 30.º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, organizado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Funchal, que esteve esta manhã a ser comemorado no Teatro Municipal Baltazar Dias.

Augusta Aguiar revelou ainda que são sobretudo os jovens entre os 15 aos 17 anos os mais visados nos processos, seguido do grupo dos 11 aos 14 anos, e que das onze comissões existentes, são as do Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos e Machico as que tiveram mais processos em 2018. De referir que as comissões ainda não divulgaram os números de 2019.

“Conhecer a realidade ajuda-nos a encontrar os caminhos certos nesse grande objectivo de criar um futuro risonho e feliz para as crianças e jovens da nossa Região”, afirmou a secretária, destacando o “a importância” das comissões “na consciencialização e sensibilização para esta temática junto da população.” E garantiu que da parte do Governo, tudo será feito para “encontrar as respostas e políticas adequadas que reforcem a capacitação das famílias, das crianças e jovens, das entidades que desenvolvem a sua intervenção na área da infância e juventude, e da própria comunidade, num desafio conjunto de construção de um mundo mais feliz e seguro, que promova a melhoria e salvaguarda do bem-estar e qualidade de vida das actuais gerações e das gerações vindouras”.