Definitivamente vou mudar de clube

Imaginem o que nos acontece, por exemplo: quando pedimos alguma coisa num restaurante ou numa pastelaria e deixamos a escolha a critério de quem vende! mesmo que depois não seja do nosso agrado, sentimos-nos na obrigação de pagar, a comer ou simplesmente como se diz vulgarmente, deixar na roda do prato. A razão simples é que, não fomos nós que escolhemos. Agora o que sucede quando você pede algo, escolhe o menu, ou a ementa e aquilo que lhe servem não está em condições de comer, não é do vosso agrado ou simplesmente não é em consonância com aquilo que estava no cardápio? Pois é! você reclama, protesta, devolve, troca e até é capaz de ir embora e não paga. Agora eu pergunto: porque será que na política andam todo o tempo a reclamar, a protestar, a dizer mal dos políticos corruptos, chamam-lhes nomes possíveis e inimagináveis, mas na hora de escolher, uns escolhem sempre os mesmos porque talvez lhes interessa, ou porque estão na boa com aquilo que esses governos lhes proporciona, ou então pura e simplesmente recusam-se escolher porque pensam que estão a escolher o clube dos fraquinhos que nunca ganha nada, como ser dum clube lá da terra que à mais de 40 anos que não ganha um titulo, mas é o clube do coração, e então em alternativa têm dois clubes, um dos grandes para poderem comemorar de vez em quando. Ou então são daqueles que acham que já não vale a pena e resignam-se a comer aquilo que os outros escolheram, pois acham que esgotaram-se os motivos para alterar este deplorável estado de corrupção a que chegou a classe política no nosso país. Este próximo acto eleitoral escolheremos os 6 (seis) representante na Assembleia da República que irão dar a cara no caso específico da Região Autónoma da Madeira. Portanto queremos cidadãos que defendam e apoiem os projectos que possam vir a beneficiar o povo madeirense, como a viabilidade de uma alternativa nos transportes, marítimos através de um ferry que funcione o anos inteiro se possível nos mesmos moldes que funcionou durante 4 anos, 2008/2012, sem custos para o erário público, a possibilidade de um hospital com condições para que possam ser ultrapassadas todas a deficiências actualmente existentes, lista de espera 50 mil exames (DN/22/05/2019) 20 mil cirurgias, enfim muitas outras situações, num calendário nada abonatório. Agora nada de confundir necessidades com promessas, pois de promessa está o inferno cheio já diz o povo, para isso não somos obrigados a eleger o mesmo (diabo) de sempre que nos atormenta, ou ficar à espera que outros escolham por nós. Só dependerá da nossa atitude no dia 06 de Outubro confrontados com a nossa consciência perante o boletim de voto. Se acham que não vale a pena votar, não se esqueça que outros irão decidir por si, e nessa altura é como diz o ditado; come e cala-te.