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Voz de Simone encheu a Praça do Povo

Fotos Rui Silva/Aspress Ver Galeria
Fotos Rui Silva/Aspress

A música da brasileira Simone encerrou, esta noite, na Praça do Povo, a XIX edição do ‘Festival Raízes do Atlântico’. A organização fez um balanço “extremamente positivo”, tanto em termos de qualidade dos artistas como em termos de adesão do público. E admitiu que agora o Governo Regional tem a difícil tarefa de gerir um evento cultural que ganhou uma grande dimensão.

A noite de ontem abriu com o projecto ‘Terras da Vera Cruz’, de Vítor Sardinha, com um programa preparado para este festival. Incluiu músicas de várias paragens, desde o Porto Santo (como ‘Baile do Ladrão’) a Cabo Verde (‘Sodade’ de Cesária Évora), pela voz de Carla Moniz. A estrela da noite chegaria depois do fogo-de-artifício do ‘Festival do Atlântico’, com Simone, vestida de branco, cor que é sua imagem de marca, a recordar as suas músicas mais conhecidas e a encher a Praça do Povo.

Pela primeira vez, o ‘Festival Raízes do Atlântico’ decorreu neste local central da cidade e tudo aponta que assim deverá se manter. A directora regional da Cultura, Teresa Brazão, confessou que ficou com “uma certa pena” quando o evento saiu da Quinta Magnólia, mas reconheceu que a Praça do Povo não só correspondeu às necessidades como permitiu “dar um salto muito grande em termos de dimensão”. “Está a passar de um festival de média dimensão para um festival grande, dentro daquilo que é a Madeira”, disse a responsável. No entender de Teresa Brazão, “se é para manter este tamanho ou para crescer tem de ser num sítio deste género”.