Madeira

PSD questiona implicações na Madeira da restruturação da CGD

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A deputada à Assembleia da República Sara Madruga da Costa aguarda “com preocupação” a resposta do Governo da República às eventuais implicações na Madeira da restruturação da Caixa Geral de Depósitos, refere um comunicado hoje dirigido à imprensa.

No dia 25 de Janeiro de 2018, recorda a nota, a deputada questionou pela primeira vez o governo sobre os encerramentos da CGD na Madeira tendo obtido em Março uma resposta surpreendente: “Tudo indica que este ano estará concluído o plano de redimensionamento previsto para esta Região. O Governo da República acompanha a execução do plano estratégico pela administração da CGD que tem como um dos princípios, manter a presença do banco público em todos os concelhos do país´”.

Na sequência desta resposta e das notícias vindas a público e não desmentidas pela CGD que dão conta do encerramento este ano de mais de 75 balcões em todo o país, o PSD requereu no início de Junho ao Ministro das Finanças o envio da listagem de todos os balcões da Caixa Geral de Depósitos a encerrar em 2018, a indicação das datas previstas para o respectivo encerramento e a explicação de todos os critérios que levaram à selecção dos balcões a encerrar em 2018.

“Até ao momento o Governo da República continua em silêncio perante eventuais encerramentos de balcões da CGD na Madeira”, referiu Sara Madruga da Costa.

Para a deputada madeirense “Todo este processo conduzido pela CGD, que conta com cerca de 13 balcões na Região, tem sido feito com a cumplicidade do Governo da República que está a gerir o processo com grande opacidade e falta de transparência. É bom não esquecer que o plano de capitalização e a reestruturação da CGD foi negociado por este Governo da República com a Direcção Geral de Concorrência da Comissão Europeia”.

Para o PSD estas notícias – aparentemente não desmentidas pela CGD – e o desconhecimento de quais as agências que irão encerrar, são causadoras de profundo alarme junto das populações que ainda mantêm dependências da CGD, sobretudo daquelas onde este é o único banco com presença física.

Já em 2017, a CGD procedeu ao encerramento de 64 agências presenciais, reduzindo o número de balcões em Portugal de 651 para 587.