Madeira

Greve de professores não afectou exames na Madeira

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A greve nacional de professores e educadores, que se realiza durante o dia de hoje, afectou essencialmente as escolas do primeiro ciclo da Madeira, sendo que no caso das escolas do 2.º e 3.º Ciclos e secundário teve pouco impacto, não afectando os exames nacionais e provas de aferição que se realizaram na parte da manhã.

Para o coordenador do Sindicato dos Professores da Madeira, a partir do momento em que foram decretados serviços mínimos “era impossível não se realizarem exames e por isso os professores responsavelmente acataram a decisão”, apesar de em causa estar os salários dos docentes, que “estão como estavam a 31 de Dezembro de 2010”, a questão da aposentação, “tendo em conta que esta é uma profissão de desgaste”, dos horários e o direito à vinculação porque “há pessoas com mais de 20 anos de serviço que ainda estão como contratados”.

Francisco Oliveira salientou ainda que esta luta foi feita devido a várias circunstâncias, nomeadamente ao facto de terem sido decretados serviços mínimos para os exames e para as provas de aferição e também “por uma série de decisões de alguns órgãos de gestão que põem em causa a liberdade dos professores e o seu direito à greve”.