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Prioridade tem de ser dada ao combate ao incêndio e identificação das vítimas

Foto PAULO NOVAIS/LUSA
Foto PAULO NOVAIS/LUSA

O primeiro-ministro defendeu hoje que a prioridade tem de ser o combate ao incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, que causou pelo menos 62 mortos, e a identificação das vítimas, admitindo que o número possa ainda subir.

“Chegará o momento de apurar o que aconteceu”, afirmou António Costa, à entrada de uma reunião na Câmara Municipal de Pedrógão Grande (distrito de Leiria), salientando que sábado foi “um dia de risco, com mais de 156 incêndios”.

Para o primeiro-ministro, a prioridade tem de ser dada ao combate aos incêndios que estão ativos e à identificação das vítimas, tendo referido: “não só as encontradas como as que porventura ainda iremos encontrar”.

O chefe do executivo salientou ainda que existem zonas do terreno ainda inacessíveis devido ao incêndio que continua a lavrar com violência.

Por outro lado, destacou, há outras prioridades atualmente como prevenir o que poderá acontecer hoje à tarde -- com previsões de condições climatéricas semelhantes às de sábado -- e começar a trabalhar com os presidentes de Câmara.

“É isso que venho aqui fazer, para começar a dar a resposta às populações em termos de alojamento de emergência, em termos de assegurar rendimento, restabelecimento das produções e infraestruturas”, afirmou António Costa, que será acompanhado nesta reunião pelo secretário de Estado da Segurança Social, pelo ministro da Agricultura e pelo ministro do Planeamento.