Na passada sexta-feira Santa, dia 14 de Abril de 2017, decidi dar um passeio com uns amigos continentais, de férias cá na Madeira. Escolhi subir a estrada que liga a Eira do Serrado ao Pico do Arieiro. Ao chegar ao portão, para meu espanto deparei me com alguns táxis, carros e carrinhas com turistas todos parados à espera que a estrada abrisse.

Dirigi-me à placa informativa com o horário de abertura e verifiquei que a estrada supostamente abria às 9h30, isto já eram 9h55. Sem outra opção, regressei ao carro para aguardar. Neste momento de reflexão enquanto esperava, perguntei a mim mesma quanto custa ao erário público abrir e fechar uma estrada localizada numa zona turística, todos os 365 dias do ano, uma viatura para cá e para lá. Só vejo lógica nesta opção, no caso de questões relacionadas com segurança, mais concretamente condições meteorológicas adversas, que possam colocar em perigo os automobilistas. Cerca das 10h30 lá apareceu uma viatura da polícia florestal, com dois elementos, para a abrir o portão, ainda perderam uns bons cinco minutos para “dominar” o cadeado, pois o design da porta é mesmo uma obra de arte. Enfim, particularidades difíceis de compreender. No meu ponto de vista, era melhor aproveitar as verbas gastas na abertura e fecho da estrada, nas infraestruturas de vigilância da floresta, algumas delas em estado vergonhoso. Fica a sugestão.

R.S.R