Turismo

Hotelaria madeirense regista máximos históricos em 2016

As dormidas na hotelaria madeirense cresceram 9,8% em 2016, enquanto os proveitos totais registaram um incremento de 16,2% e os de aposento de 17,4%, comparativamente ao ano precedente. Os dados acabam de ser revelados pela Direcção Regional de Estatística e confirmam as previsões avançadas.

As dormidas superaram os 7,3 milhões, enquanto os proveitos totais e de aposento ascenderam aos 376,1 e 241,1 milhões de euros, respetivamente – um novo máximo histórico nestas variáveis.

Os indicadores preliminares colocam o Reino Unido como principal mercado em 2016, com aproximadamente 1,9 milhões de dormidas (+12,5% face ao ano anterior), seguido da Alemanha com cerca de 1,8 milhões de dormidas (+12,8% que em 2015). O mercado nacional foi o terceiro mais importante com um incremento de 15,0% em 2016, tendo o número de dormidas rondado as 787,5 mil. Por sua vez, os turistas residentes em França  produziram cerca de 629,3 mil dormidas na Região, apresentando uma redução de 5,5% face ao ano anterior.

As primeiras estimativas para o mês de Dezembro de 2016 apontam para acréscimos nos principais indicadores da hotelaria, com variações homólogas de 9,4% nas dormidas, 11,6% nos proveitos totais e 14,9% nos proveitos de aposento. A nível nacional, pela mesma ordem, os crescimentos observados nestas variáveis foram de 11,0%, 15,1% e 16,1%.

Nos mercados tradicionais, assinala-se o incremento das dormidas de turistas alemães e britânicos (variações de +16,7% e +12,7% face a dezembro de 2015, respetivamente), enquanto o mercado francês registou uma redução de 18,4%. O mercado nacional apresentou um aumento de 2,5%.

A taxa de ocupação-cama em Dezembro de 2016 fixou-se em 48,9%, o valor mais alto nas 7 regiões NUTS II do país. A taxa de ocupação-cama anual rondou os 69,4%, +5,1 p.p que em 2015.

A estada média nos estabelecimentos hoteleiros da RAM passou de 5,5 noites em 2015 para 5,4 noites em 2016.

Em Dezembro de 2016, há ainda a salientar o crescimento homólogo do rendimento médio por quarto (RevPAR) em 12,6%, para 36,27€. A média anual foi de 47,83€ (+15,9% face a 2015).