O presidente do Governo Regional afirmou hoje, à margem da inauguração do Jardim das Madalenas, que é preciso encontrar uma solução técnica para melhorar o subsídio de mobilidade nas viagens aéreas entre a Madeira e o Continente. Miguel Albuquerque afirmou que há duas questões concretas que têm de ser ultrapassadas e que isso está a ser tratado.

“A solução é encontrar uma solução técnica que evite as fraudes e que os madeirenses tenham de adiantar esse dinheiro. Isso é uma questão técnica que tem de ser resolvida e que não é impossível, disse o chefe do executivo madeirense, acrescentando que decorrem negociações para melhorar o sistema de apoio à mobilidade aérea dos residentes.

Em relação ao Jardim das Madalenas, que foi esta manhã inaugurado, o chefe do executivo regional disse que aquele espaço estava “subaproveitado”, tendo sido feito um investimento de cerca de 200 mil euros. “É importante criar espaços como este, que são espaços de recriação e de lazer, bem organizados para as escolas, para as crianças e para as pessoas que vivem aqui em apartamentos e que, muitas vezes, precisam de um espaço perto de casa para os filhos poderem correr e brincar”, realçou.

O novo espaço, cujo terreno é da propriedade do Governo Regional, ocupa uma área de 13.750 m2, tendo sido plantadas cerca de 200 árvores subtropicais, que garantem sombra e cor ao jardim. Das espécies destacam-se albízias-de-constantinopla, tipuanas, jacarandás, eritrinas crista-de-galo, bauínias e acácias-rubra.

De forma a estabilizar os taludes foram ainda plantados no jardim diversos arbustos e trepadeiras em grandes manchas (buganvílias, gaitinhas e bignónias), sendo que este possui um estacionamento arborizado para 52 veículos do outro lado da ribeira, tendo sido colocado um passadiço sobre esta.

O espaço contempla uma praça multiusos, uma zona de recreio intergeracional, casas de banho e um circuito de manutenção com vários equipamentos para a realização de exercícios físicos.

Refira-se ainda que o jardim possui um busto de William Edward Clode, médico insigne que nasceu no Funchal e que viveu e faleceu em Santo António. Foi ainda filantropo, benemérito das artes, cultor de actividades sociais e fundador da Juventude Católoca Antoniana. E, por isso, esta inauguração teve uma grande carga simbólica, onde não faltou a família de William Edward Clode que estava visivelmente emocionada com tamanha homenagem.

“O meu avó foi uma pessoa especial, um ser humano grande na melhor acepção da palavra por toda a vida ter demonstrado grandeza de carácter e generosidade para com a família e para com todos os que o acompanharam, em especial os mais desfavorecidos”, disse a neta Luísa Clode.