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Polícia de Cincinatti volta à teoria de um único atirador em discoteca

REUTERS/Caleb Hughes
REUTERS/Caleb Hughes

Uma pessoa morreu e outras 15 ficaram feridas hoje no decorrer de um tiroteio numa discoteca em Cincinatti (Ohio, centro-leste dos Estados Unidos), protagonizado por um único atirador, informou a polícia local.

A polícia de Cincinatti disse não ter indicações de que o tiroteio possa ter sido um ato terrorista. Ainda assim, o adjunto do chefe da polícia local, Paul Neudigate, indicou nas redes sociais que se desconhecem os motivos do crime.

As autoridades também não têm suspeitos do tiroteio, que aconteceu às 01:30 de hoje (6:30 hora em Lisboa).

Neudigate também escreveu no Twitter que apenas um atirador participou no crime, mas que a polícia está a investigar a possibilidade de outros estarem envolvidos. A polícia de Cincinatti tinha dito anteriormente que estavam envolvidos “pelo menos dois atiradores”.

Quinze pessoas foram atingidas a tiro. Algumas foram pelos seus próprios meios para o hospital e outros foram levados de ambulância.

A capitã da polícia Kim Williams disse que o tiroteio provocou o caos no clube noturno Cameo.

“Sábado à noite, uma multidão de gente muito nova. Já tivemos incidentes ali, no passado, mas este é de longe o pior”, disse a responsável. Vários agentes de polícia estavam a trabalhar como seguranças da discoteca e alguns deles realizaram operações de primeiros-socorros à vítima que acabaria por morrer.

A agência policial federal norte-americana ATF (Álcool, Tabaco e Armas de Fogo) também foi para o local do crime.

A estação WLWT noticiou, entretanto, que pelo menos uma pessoa ferida está em estado crítico no Centro Médico da Universidade de Cincinnati.

As autoridades pediram ajuda às pessoas que possam ter alguma informação relevante para o caso. A capitã Williams também afirmou que a polícia está a verificar as câmaras de vigilância.

Neudigate disse que a polícia está a lidar com uma “cena de crime caótica”, com agentes à procura de testemunhas, uma vez que muitas pessoas fugiram em pânico quando os tiros começaram.

“Muitas das testemunhas fugiram, mas todos aqueles que conseguimos identificar estão a ser entrevistados”, acrescentou.