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Para já não há registo de vítimas portuguesas no México

As autoridades temem que haja pessoas sob os escombros de seis dos 45 edifícios que ruíram. FOTO Reuters
As autoridades temem que haja pessoas sob os escombros de seis dos 45 edifícios que ruíram. FOTO Reuters

O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse hoje à Lusa que, até cerca das 03h30 (hora de Lisboa), não havia registo de portugueses entre as vítimas do sismo que atingiu o México na terça-feira à noite.

“Até às 03h30 [21h30 no México], não havia registo de qualquer português” entre as vítimas, adiantou à Lusa o governante, que indicou contudo que é ainda “muito prematuro” fazer uma avaliação das consequências do abalo.

As autoridades mexicanas, acrescentou, “estão em fase de procura avaliar os estragos e vítimas”.

O gabinete de emergência consular “está a acompanhar as diligências”, disse José Luís Carneiro.

A comunidade portuguesa estimada no México ronda as duas mil pessoas.

Pelo menos 248 pessoas morreram na sequência do sismo de magnitude 7,1 que abalou o centro do México na terça-feira, incluindo 21 crianças numa escola que ruiu na capital, informou hoje o Governo mexicano.

“Cerca de 117 pessoas perderam a vida na cidade do México, 39 em Puebla, 55 em Morelos, 12 no Estado do México e uma em Guerrero”, disse à estação Televisa o secretário de Estado do Interior, Miguel Ángel Osorio, citado pelas agências AFP e EFE.

As autoridades informaram que, na sequência do abalo sísmico, 45 edifícios ruíram e que temem que haja pessoas sob os escombros de seis destes imóveis.

As equipas de socorro continuam as buscas nos escombros devido ao sismo de magnitude 7,1, registado às 13h14 locais de terça-feira (19h14 em Lisboa).