As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) expressaram hoje o seu apoio à revolução bolivariana e ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, quando se agudiza a crise política e social do país vizinho com fortes protestos contra o regime.

“As FARC não podem continuar em silêncio para ganhar simpatias. Apoiamos a revolução bolivariana”, disse o grupo colombiano na sua conta na rede social Twitter.

Numa mensagem publicada na sua página da Internet, o líder máximo das FARC, Rodrigo Londoño, conhecido como ‘Timochenko’, confirmou o apoio a Maduro e à revolução bolivariana, ao mesmo tempo que denunciou um “ataque criminoso” contra o chavismo e pediu ao povo colombiano que “não se deixe enganar”.

Desde os tempos do presidente Hugo Chávez que a Venezuela apoia as FARC e ‘Timochenko’ acusou hoje a comunicação social colombiana de parcialidade no tratamento da crise na Venezuela.

“Para a imprensa colombiana não existe o fervor chavista nem as multidões que rodeiam o seu presidente. Apenas existem os outros, os carreiristas da classe média, os grupos violentos e assassinos como eles descrevem como povo”, denunciou.

O líder das FARC considerou que a atual situação na Venezuela espelha como se converte em “incapaz e totalitário um governo que, graças a uma bela experiência de democracia e tolerância, constrói uma alternativa económica e política contrária ao desígnio neoliberal”.

E acrescentou que os Estados Unidos “farão o impossível para que as maiores reservas petrolíferas do mundo voltem para o seu controlo”.