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Chinês condenado a prisão por mensagem sobre Estado Islâmico

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Um tribunal de Pequim condenou um homem a nove meses de prisão, por ter defendido a adesão ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), numa aplicação de mensagens chinesa, noticiou hoje a imprensa local.

“Junta-te comigo ao EI”, foi a mensagem escrita, em tom de brincadeira, no Wechat, o Whatsapp chinês, indicou o jornal Diário do Trabalhador.

Segundo o jornal, o homem, identificado com o pseudónimo Zhang Qiang, respondia a um comentário de um outro membro do grupo sobre a sua foto de perfil: o rosto de Usama bin Laden, fundador e líder da organização terrorista Al-Qaida, morto em 2011.

Zhang, um trabalhador migrante radicado em Pequim, foi detido em outubro de 2016, por alegadamente promover o terrorismo e o extremismo, segundo um relatório da polícia.

Em tribunal, o homem afirmou “estar muito arrependido do que disse”.

Depois de verificar o seu telemóvel e computador, a polícia não encontrou qualquer comentário semelhante.

As autoridades chinesas estão a reforçar o controlo sobre comentários nas redes e espaços de discussão ‘online’.

Este mês, a Administração do Ciberespaço da China publicou um regulamento, no qual estabelece que as empresas do setor devem verificar as identidades reais dos membros em grupos de conversação no espaço ‘online’.

O grupo no Wechat, no qual Zhang escreveu o comentário, tinha cerca de 300 membros.