Madeira

Tribunal da Madeira não rejeitou candidaturas, havendo irregularidares a suprimir

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O Tribunal da Madeira não rejeitou qualquer candidatura apresentada pelas várias forças partidárias e movimentos de cidadãos às eleições autárquicas, disse à agência Lusa o presidente da Comarca da Madeira.

Contudo, Paulo Barreto adiantou que foram detetadas “irregularidades que têm de ser supridas” no prazo legal de cinco dias no dia em que terminou o prazo para o juiz se pronunciar sobre a legalidade das candidaturas ao ato eleitoral que se realiza a 01 de outubro.

Além dos partidos tradicionais [PSD, PS, CDS, PCP-PEV, BE, PTP, JPP], deram entrada nesta instância processos relativos a diversas coligações e movimentos de cidadãos à presidência de várias câmaras municipais.

No Funchal, o principal concelho da Região Autónoma da Madeira, apresentaram-se várias coligações, nomeadamente a Confiança, no Funchal, composta pelo PS, BE, JPP, PDR e Nós Cidadãos, encabeçada pelo atual presidente da Câmara Municipal, Paulo Cafôfo.

Também o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Partido da União dos Reformados e Pensionistas (PURP) integram o projeto ‘Funchal Forte’.

O MPT juntou-se ao Partido da Cidadania e Democracia Cristã e formou a coligação ‘Nova Mudança’, apresentando o Partido Terra ainda candidaturas próprias na Ponta do Sol, Câmara de Lobos, Machico, Santa Cruz, Porto Moniz, Santana e São Vicente.

O Partido Nacional Renovador (PNR) apenas concorre em Machico, enquanto o JPP além de apoiar a coligação no Funchal apresentou listas em Santa Cruz, Machico e Ribeira Brava.

O PCTP/MRPP entregou candidaturas nos concelhos de Machico, Santa Cruz e Funchal.

O Partido Democrático Republicano (PDR) aposta apenas nos municípios de Câmara de Lobos e Santa Cruz.

No Porto Moniz, o antigo presidente da câmara local Gabriel Farinha (PSD) apresentou uma lista como independente, intitulada “Melhor Porto Moniz”.

O mesmo acontece com um dos autarcas de Santana, o social-democrata Carlos Pereira que é o primeiro candidato do projeto “Santana Primeiro”.

Igualmente na ilha do Porto Santo surgiu a candidatura do “Movimento Mais Porto Santo”, encabeçada pelo empresário José António Castro.

Na Ribeira Brava, o ainda presidente desta autarquia no norte da Madeira, Ricardo Nascimento, que não teve a confiança renovada do PSD para uma recandidatura, é o rosto de um outro movimento de cidadãos, o “Ribeira Brava Primeiro”.

O PSD, que durante anos chegou a governar os 11 municípios da Madeira, nas últimas autárquicas, em 2013, obteve o seu pior resultado, perdendo a maioria em sete, incluindo no Funchal.

Apenas as quatro câmaras a oeste mantiveram a liderança social-democrata, nomeadamente Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Calheta e Ponta do Sol.