Madeira

Santa Cruz desconfia de negócio na limpeza Praia das Palmeiras

Reposição e limpeza do calhau, diz a autarquia, é competência da Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus

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A Câmara Municipal de Santa Cruz voltou hoje a insistir na necessidade de o calhau de Santa Cruz ser limpo e o calhau ser reposto, num ofício enviado à Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus.

Segundo o documento enviado à comunicação social, a autarquia liderada por Filipe Sousa (JPP) volta a solicitar que os serviços competentes providenciem “a célere reposição e limpeza do calhau de Santa Cruz”, sendo que este “é o segundo pedido que lhe faço com referência a esta inaceitável situação”. O primeiro ofício foi remetido a 21 de Abril passado.

Segundo o mais recente documento oficial entre autarquia e aquela Secretaria que tem a tutela das obras públicas, “depois do prolongamento inusitado dos trabalhos que ali decorrem por parte dos Serviços de Hidráulica, tutelados por V. Exa, (Sérgio Marques), e depois da avaria de uma máquina, que a autarquia já solicitou, tendo inclusivamente suportado os custos com o transporte da mesma, somos confrontados com nova avaria e com a aparente falta de vontade para solucionar o problema por parte dos responsáveis por aquela intervenção”, acusa.

Para Filipe Sousa, “suspeito que foi desde a primeira hora montado aqui um negócio que visa o lucro de certas empresas de construção civil, com a retirada de pedra e que, por essa mesma razão, não interessa a solução deste problema”, reforça a acusação.

Entendendo que a avaria da máquina já não deve servir de desculpa, dado o exposto acima, avança com o pedido: “É imperativo que o Governo Regional regularize o calhau da Praia das Palmeiras, até porque está agendada, para a próxima semana, a primeira vistoria das entidades competentes com vista ao hastear da Bandeira Azul. Paralelamente, a Câmara pretende iniciar os trabalhos de colocação de pavimento em ‘Deck’ numa grande área da praia, o que está vedado de momento pela forma desordenada e atabalhoada como os trabalhos estão a decorrer.”

Fora anexadas várias fotos que atestam o “estado lastimável em que o calhai e a foz da ribeira de Santa Cruz se encontram, para não falar dos impactos negativos que toda esta situação acarreta para a boa imagem que pretendemos naquele que é o segundo polo turístico da Região Autónoma da Madeira”, conclui.