Madeira

Peritos já abandonaram local da tragédia e dizem que “é prematuro” tirar conclusões

José Carlos Marques, Pedro Ginjas e Francisco Andrade chegaram ao local cerca das 12h00 desta quarta-feira.
José Carlos Marques, Pedro Ginjas e Francisco Andrade chegaram ao local cerca das 12h00 desta quarta-feira.

Foi mesmo há pouco que a equipa técnica destacada para fazer a peritagem encerrou os trabalhos de vistoria ao carvalho-alvarinho que, esta terça-feira, vitimou dezenas de pessoas, no Monte.

Para já, disse José Carlos Marques, é “prematuro fazer qualquer abordagem” sobre as causas que provocaram a queda da árvore que provocou a morte de 13 pessoas e deixou dezenas de feridos, ontem, na Festa de Nossa Senhora do Monte.

Durante a tarde desta quarta-feira, explicou o Director do Departamento de Ciências e Recursos Naturais da CMF, os peritos fizeram “avaliação sanitária” e outras análises. Para amanhã, quinta-feira, “seguirão outros processos que estão de acordo com tudo o que é feito nestas situações”.

O especialista da Câmara Municipal do Funchal explicou ainda que a zona do Largo da Fonte, no Monte, continuará interdita ao público por “nesta fase ser necessário guardar um perímetro de segurança para os trabalhos que estão a decorrer”.

Francisco Andrade, chefe de divisão dos Jardins e Espaços Verdes Urbanos da CMF, o ex-director Regional de Florestas, Rocha da Silva, em representação da Diocese, e Pedro Ginjas, engenheiro agrónomo, também estiveram a trabalhar na recolha de vestígios e análise. Ana Paula, do Instituto Nacional de Agronomia, não estava presente, mas “acompanhava” os desenvolvimentos através de Pedro Ginjas.