Madeira

“O amor não se pode adiar”

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“O amor não se pode adiar. O amor vive-se e começa-se já hoje, neste instante”, disse o padre Fiel Sousa, no sermão do encontro no adro da Sé, que se realizou, esta tarde, depois da procissão do Encontro do Senhor e Nossa Senhora das Dores, presidida por D. António Carrilho, Bispo do Funchal.

Perante uma multidão de pessoas, que acompanhou de perto a procissão, que saiu da Igreja do Colégio rumo à Sé, referiu que há uma “grande diferença entre amigos e amigos verdadeiros”. “Amigos são aqueles que se dizem nossos amigos, mas que vão ficando pelo caminho, amigo verdadeiro é aquele que vai até ao fim, é aquele que resiste, persiste e que não abandona”, afirmou.

Baseando-se na história da crucificação de Jesus Cristo, disse que Maria, mãe de Jesus, é um bom exemplo de um amigo verdadeiro que não abandona e que caminhou lado a lado do filho até à sua morte. “Maria vai até ao fim para nos dizer que também nós devemos ir até ao fim. Aquele que ama agarra e agarra, sobretudo quando as pessoas mais sofrem e mais precisam. O amor faz com que abracemos o outro, mas abraçar ainda mais o outro quando ele está doente, quando ele é marginalizado, quando ele está sozinho, quando ele não é aceite pela sociedade”, afirmou.

O padre Fiel Sousa disse que receber Maria, ou seja, ter uma imagem da Virgem em sua casa é “receber todos sem excepção” e “sem deixar ninguém de fora”, sobretudo os que mais precisam.