Desporto

Confederação de Desporto de Portugal repudia clima de crispação entre clubes

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A Confederação de Desporto de Portugal (CDP) repudiou hoje as “sucessivas intervenções” que têm fomentado um clima de crispação entre clubes de futebol, manifestando-se “disponível para apoiar e trabalhar” em iniciativas que combatam essa tendência.

“Repudiamos as sucessivas intervenções que têm vindo a destruir o relacionamento entre clubes e a fomentar crescente tensão e desrespeito pelas regras da convivência e dos valores desportivos, além de uma inaceitável desconfiança na arbitragem”, refere a CDP, em comunicado de três pontos.

A instituição liderada por Carlos Paula Cardoso reagia a um artigo do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que alertou hoje para os “sinais de alarme” decorrentes da “apologia do ódio” e de um “constante tom de crítica em relação à arbitragem”, instando à ação dos clubes e Estado.

“Total apoio às preocupações expressas pelo presidente da FPF quanto aos sinais de alarme sobre o clima que tem vindo a ser criado em torno das competições de futebol”, reforçou o organismo.

A CDP manifestou, por isso, a sua “disponibilidade para apoiar e trabalhar nas iniciativas que as entidades associativas e as entidades públicas entenderem desenvolver no sentido de ser ultrapassada a presente situação”.

A instituição congratulou-se ainda pelo a nomeação de Fernando Gomes para membro da Comissão Executiva da FIFA.

“Representa o reconhecimento do saber e das capacidades do presidente da FPF e constituiu um estímulo para que os responsáveis portugueses venham a ultrapassar as dificuldades que atualmente enfrentam”, conclui.