Associações ornitológicas na Madeira reforçam medidas após detecção de gripe aviária
As duas principais associações ornitológicas da Região Autónoma da Madeira decidiram reforçar as medidas de biossegurança no sector, na sequência da detecção recente do vírus da gripe aviária numa ave selvagem.
A decisão da Associação Ornitológica da Madeira (AOM) e o Clube de Criadores Ornitológicos da Madeira (CCOM) surgiu após uma reunião conjunta realizada no dia 21 de Outubro, promovida pela Direcção Regional de Veterinária e Bem-Estar Animal (DRV), que teve como principal objectivo garantir a continuidade segura da actividade ornitológica regional, reforçando a prevenção e a vigilância sanitária.
Nesta iniciativa foram debatidos diversos pontos, nomeadamente a actualização dos protocolos de prevenção e higienização; a definição de procedimentos uniformes a aplicar nas exposições lúdicas e campeonatos oficiais; a importância da coordenação permanente entre a AOM, o CCOM e a DRV; ema manutenção da actividade ornitológica sem interrupções, uma vez que as aves que participam nestes eventos, não pertencem às espécies susceptíveis ao vírus da gripe aviária, segundo a avaliação técnica da Direcção Regional de Veterinária e Bem-Estar Animal.
Para além das medidas acimas descritas, a Associação Ornitológica da Madeira irá promover acções de sensibilização e actualização, destinados aos seus associados, para reforçar as boas práticas de prevenção, higiene e vigilância sanitária.
O presidente da Associação Ornitológica da Madeira, João Fernandes, realça que todas as actividades previstas, incluindo os campeonatos oficiais de Novembro e Dezembro, decorrerão normalmente, com total respeito pelas recomendações das autoridades competentes. "A ornitologia madeirense continuará o seu trabalho com responsabilidade, prudência, segurança e vigilância num esforço conjunto de transparência, prevenção e confiança pública", frisou.