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Vitória do Benfica e reformas chamadas às primeiras dos jornais

O Brexit é outro tema em destaque em alguns matutinos, assim como os despejos das câmaras

Foto DR
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Vários jornais pintam-se de vermelho com a vitória do Benfica frente ao Dinamo de Zagreb, tendo o clube da luz vencido por 3-0 após o prolongamento. Jonas, Ferro e Alejandro Grimaldo marcaram os golos que coloca a água nos quartos-de-final da Liga Europa. A Bola põe em garrafais “Ferro em brasa”, acrescenta que a água deu 45 minutos de avanço, mas ainda foi a tempo de derreter a resistência croata. Nesta primeira ainda a nota para Militão, que é a venda mais cara de sempre. O central está confirmado no Real Madrid. E para as declarações de Lionn em tribunal. “César Boaventura tentou comprar-me antes do jogo com o Benfica”.

Pela mesma medida alinha o Record. “Ferro e fogo”. “Golaço do central e míssil de Grimaldo resolvem no prolongamento”. No jornal O Jogo, o Benfica também de cima a baixo: Águias cobram horas-extra”, escreve. Jonas empatou a eliminatória, mas os encarnados só respiraram de alívio no prolongamento. Aqui também as declarações polémicas de Lionn.

Nos restantes jornais a vitória também chega à página principal. O Correio da Manhã já destaque com foto e a frase: “Europa com nota artística”. A Manchete neste matutino é o pedido de reforma antecipada do antigo ministro da economia. “Pinho tenta reforma com 13 anos de descontos”. E acrescenta: “Antigo ministro da Economia queria pensão antecipada quando lhe faltavam ainda 27 anos de contribuições”.

“Luz apaga o Dínamo”, escreve o JN em reacção à vitória na Croácia. Hoje o grande destaque vai para as câmaras do Porto e de Lisboa que despejam 100 famílias por ano. A renda em falta é a principal razão.

De reformas fala também a manchete do público, mas não de Manuel Pinho. “Funcionários públicos não conseguem aceder à pré-reforma. O jornal explica que a falrta de informação dos serviços trava acesso ao novo regime disponível há um mês e meio e exclusivo para a função pública. Ainda em complemento os sindicatos alertam para a fuga em massa dos professores com mais de 55 anos. Na foto maior Theresa May e o impasse no Brexit. Londres pede adiamento e deixa decisão nas mãos da união Europeia. Chamada de primeira ainda para Beto O’Rourke, “a nova esperança democrata contra Trump em 2020”, lê-se.

O Brexit é também tema maior no Diário de Notícias, com uma foto de apoiantes da saída. “29 de Março, 30 de Junho, mais de um ano... ou nunca”. A manchete revela que a venda de homeopáticos cresceu 500%, tendo disparado entre 2010 e 2018. Segundo o jornal, a estimativa é que cerca de cem mil pessoas consumam este tipo de medicamentos. “É como receitar copos de água”, alertam médicos.

O estigma do sexo na vida de um deficiente foi o tema escolhido pelo i. “Estive completamente abandonado a nível clínico na questão da sexualidade”, escreve em grandes o matutino, citando um activista.

“Se os Internos pararem, o Sistema Nacional de Saúde pára”, cita ainda o i o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos. A greve dos estudantes contra as alterações climáticas também tem chamada de primeira.

Nas Finanças, o Negócios revela que o Governo corta 34 cargos de topo na supervisão. Tem ainda na capa a notícia de que os serviços financeiros entram no livro de reclamações até Maio. Com letras maiores “ADSE quer castigar más práticas dos privados”. O Jornal Económico faz manchete com a notícia “Embaixador dos Estados Unidos revela que Trump vai bloquear OPA dos chineses à EDP”. Na foto, em grande plano, “Espírito Santo tem 884 milhões em fazendas no Paraguai”. Acrescenta que a família “é dona de seis propriedades com mais de 130 mil hectares – duas vezes a ilha da Madeira – a salvo da justiça portuguesa.”

Em grande ainda a Petróleos da Venezuela que exige dois mil milhões de euros do Fundo de Resolução, depois de ter comprado papel comercial e obrigações do Banco Espírito Santo, e a Mercadona, que vai entrar em Portugal com 150 a 200 supermercados.