Um dos responsáveis do único projeto português selecionado para os prémios europeus RegioStars, o ECOMARE, Laboratório de Recursos Marinhos da Universidade de Aveiro, afirmou à agência Lusa que as expectativas de sair vencedor de Bruxelas “são altas”.

“As expectativas [de vencer] são altas, porque temos uma proposta muito diferente de tudo o que existe na Europa e é um modelo que pode ser replicado em outros países do espaço europeu e também extra União Europeia”, afirmou à agência Lusa Ricardo Calado.

Este responsável realça o papel da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para a concretização deste projeto inaugurado há cerca de dois anos e que envolveu quase cinco milhões de euros de investimento, sendo que 4,1 milhões de euros são provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento regional (FEDER).

“Estamos a operar há pouco mais de dois anos. Em curso no ECOMARE, nos centros de Extensão e de Pesquisa em Aquacultura e Mar (CEPAM) e de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (CPRAM), estão projetos na ordem dos nove milhões de euros. É notável para uma infraestrutura tão recente”, sublinha.

O ECOMARE resulta de uma parceria que envolve a Universidade de Aveiro, a Administração do Porto de Aveiro, a Câmara Municipal de Ílhavo, a Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem e a Oceanário de Lisboa.

O projeto engloba o Centro de Extensão e de Pesquisa em Aquacultura e Mar (CEPAM) e o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (CPRAM) e envolve entre 40 a 50 pessoas nas suas diferentes atividades.

Sobre os prémios RegioStars, onde o ECOMARE foi uma das cinco candidaturas selecionadas na categoria “Ligação do verde, azul e cinzento”, Ricardo Calado sublinha que tem a sensação de que a categoria a concurso “foi quase desenhada para este projeto, pois integra essas três vertentes”.