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Federação Nacional dos Médicos em greve a 31 de Janeiro

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu um pré-aviso de greve para o dia 31 de Janeiro, solidarizando-se com as greves da Administração Pública e de outras classes profissionais, subscrevendo as reivindicações dos trabalhadores da Administração Pública, nomeadamente em relação à ausência de aumento salarial nos últimos 10 anos.

Desta forma, os médicos “vêem-se obrigados a recorrer à greve, juntando-se a outras classes profissionais que também são afectadas por este Orçamento de Estado e pela falta de diálogo do Governo”, refere a Federação Nacional dos Médicos através de comunicado.

Nesta paralisação, os médicos reivindicam também “condições de trabalho dignas para os médicos”, bem como a “renegociação da Carreira Médica e um efectivo combate à violência contra os profissionais de saúde”.

Entendem que a proposta do Governo para o Orçamento de Estado para 2020 “não resolve os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), apesar de o usar como bandeira de propaganda política”. Olgam para o investimento anunciado como “manifestamente insuficiente, não existindo uma política de valorização dos seus recursos humanos, incluindo os médicos”, adianta a nota, referindo que Ministra da Saúde tem ignorado todos os pedidos de reunião com os sindicatos médicos desde o início da presente legislatura, mesmo após graves episódios de violência contra os médicos, o que demonstra “desrespeito da tutela para com os seus trabalhadores médicos”.

A FNAM não pode ficar “impávida” perante esta atitude e “exorta os médicos a manifestar a sua insatisfação aderindo à greve de dia 31 de Janeiro, relembrando que uma vez mais foi o Ministério da Saúde que empurrou os médicos para a greve”.