Madeira

Mulheres Socialistas pedem maior apoio à comunidade luso-venezuelana

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As Mulheres Socialistas, juntamente com a deputada à Assembleia da República, Romualda Fernandes, reuniram-se, esta manhã, com a Associação Venecom para inteirar-se das “reais dificuldades” que a comunidade regressada da Venezuela enfrenta ao nível da integração social e acesso aos apoios disponibilizados.

Em declarações à comunicação social, a deputada à Assembleia da República Marta Freitas revelou que durante a reunião foram apontadas pela associação “diversas dificuldades” que a comunidade luso-venezuelana enfrenta, nomeadamente no acesso aos apoios e no tratamento e obtenção dos documentos civis.

“Os mecanismos e os apoios a esta comunidade existem, estão estabelecidos, mas a comunidade refere que tem muita dificuldade em aceder, seja pela exigência na documentação ou por questões de falta de regulamentação desses apoios na Região, não conseguindo assim ter acesso a esses apoios”, explicou.

Marta Freitas apelou também a “uma maior comunicação entre o Governo Regional e o Governo da República para resolver todos estes entraves que estão a ocorrer e que faz com que a comunidade venezuelana não tenha acesso a determinados apoios”.

A parlamentar sublinhou ainda que é importante que a Região “se candidate aos apoios existentes”, como por exemplo o da ‘Linha Regressar Venezuela’, que visa apoiar projectos empreendedores, “algo que nem sempre é feito pelo Governo Regional”, disse.

Por seu turno, a deputada Romualda Fernandes aproveitou “agradecer o convite das Mulheres Socialistas da Madeira que preocupadas com a situação de acolhimento e integração dos irmãos regressados da Venezuela, pretendem saber em concreto que apoios o Governo da República tem disponibilizado e conta disponibilizar para contribuir nesse bom acolhimento”.

A parlamentar sublinhou ainda que os regressados da Venezuela “são portugueses, tem acesso a todos os serviços públicos que qualquer cidadão português tem, mas que a circunstância particular de terem vivido muitos anos fora do país precisam de apoios acrescidos” e enumerou passou a enumerar alguns apoios.

“Esses apoios foram disponibilizados quer na área da Saúde, no apoio social, na área da educação, na habitação e temos também, em termos de apoios, que gostaria aqui de realçar, o apoio ‘Linha Regressar Venezuela’ que disponibiliza uma linha de crédito de 50 milhões de euros, aos empresários portugueses regressados da Venezuela, sendo que 10% são destinados para a Madeira”, concluiu.