Madeira

José Prada reage a afirmações “contraditórias” do PS

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“A credibilidade e a competência dos deputados do PS eleitos à Assembleia da República são, mais uma vez, contraditórias, já que, valendo tantos votos como apregoam, na estratégia de propaganda que lhes é habitual e não ao PSD/M, teriam a obrigação e o dever de apresentar mais do que duas propostas e de utilizar a influência que constantemente dizem ter junto do Governo da República – que em nada tem servido os seus propósitos – para defender, efectivamente, os interesses da Madeira e, não, para pactuar com as injustiças e a discriminação de que a Região tem sido alvo”.

A afirmação é do secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, e surge na sequência das declarações proferidas, hoje, pelos deputados socialistas eleitos à Assembleia da República que acusaram os social-democratas de seguir o caminho do “isolamento e da irrelevância”, “ao apresentarem dezenas de propostas de alteração ao Orçamento do Estado que apenas têm garantidos três votos”.

Para José Prada, “as 50 propostas apresentadas pelos deputados eleitos pelo PSD/M à Assembleia da República representam, globalmente, não apenas os dossiês pendentes, desde a última legislatura e para os quais exige-se uma solução mas, também, outras áreas que podem e devem merecer a atenção do Estado Português”.

“A nossa postura será, sempre, a de exigir o que é melhor para todos os madeirenses e porto-santenses, em vez de aplaudir o que apenas é o cumprimento do seu dever”, atirou o líder social-democrata, destacando por contrapardida a “irresponsabilidade”, “incompetência” e “demagogia” revelada pela PS, “ao apropriar-se das medidas que foram consagradas no Orçamento de Estado para 2020, sabendo que as mesmas foram integradas graças à luta do PSD/M e, não, a qualquer contributo que tenham prestado, já que não saem nem têm sequer capacidade para sair do mesmo registo de sempre”.

Prada lamentou, por fim, que os deputados socialistas eleitos à Assembleia da República “percam tempo em afirmar que não estão preocupados em aparecer – quando até promovem conferências de imprensa para o efeito – lembrando que, mais do que atacar as propostas que são apresentadas em função das necessidades desta Região, deveriam era colocar o interesse superior da Madeira em primeiro lugar, nessa mesma votação”.

O secretário-geral do PSD/Madeira declarou ainda que “todas as propostas que foram apresentadas, a favor da Madeira e do Porto Santo, nos últimos quatro Orçamentos de Estado – por todas as forças políticas que não apenas o PSD/M – o PS e os seus deputados eleitos pela Madeira votaram sempre contra a Região”. E deixou a ‘farpa’: “Caso para questionar qual é a finalidade dos madeirenses e porto-santenses estarem representados por pessoas que relegam os seus interesses para segundo plano e que se limitam, apenas, a atacar e a denegrir os únicos que estão e estarão, sempre, ao lado de quem os elegeu”.