Madeira

“Integração de precários ou integração dos amigos da CMF?”, questiona o MPT

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Através de um comunicado de imprensa, o MPT Madeira questiona a transparência da integração de novos elementos nos quadros da CMF que “de precários não têm nada”.

“O partido teve conhecimento que muitos destes elementos são funcionários ao serviço do Partido Socialista que está a utilizar a Câmara Municipal do Funchal como base de recrutamento para colocar os seus ‘amigos’ como prémio pelas suas boas acções prestadas ao partido”, diz.

O MPT “questiona a transparência deste processo de integração dos precários quando é do conhecimento geral que, por exemplo, as vagas para ‘Design e Artes Plásticas’ foram ocupadas por elementos, que são muito chegados ao executivo autárquico”. Algo que, conforme refere, “se pode constatar através das redes sociais e alguns dos membros do júri desse concurso são os ex-orientadores dessas pessoas, o que coloca em causa a idoneidade” do mesmo.

“Sabemos que Técnicos Superiores deste Departamento desencorajaram outros estagiários a concorrer a esta vaga por já ter ‘dono’ e por consequência estes novos elementos foram altamente beneficiados pelos critérios subjectivos da fase de entrevista, onde se pode verificar que estes foram fortemente alavancados para ficarem nas duas primeiras posições”, afirmou.

O partido denuncia também que a Frente Mar continua a ser “a rampa de lançamento dos amigos da CMF, sendo que, como é possível observar, foram integrados neste concurso colaboradores” daquela entidade. “Será uma coincidência?”, questiona.

Diz ainda que o MPT Madeira “sabe que o actual Presidente da Câmara Municipal continua a usar e a abusar do seu cargo na autarquia para fazer a sua campanha eleitoral, rumo à Quinta Vigia”. “E fica muito bem para encher as capas dos jornais, que o candidato do PS ao Governo Regional, dá trabalho a quem não tem, mas não pode ser sempre para os mesmos”, acrescenta.

Tendo isto em conta, refere que “o MPT Madeira mostra toda a sua solidariedade com todos os candidatos que por não pertencerem ao núcleo de amizade desta autarquia e do PS foram excluídos deste processo e pede transparência e mais justiça para que todos tenham as mesmas oportunidades”.