Madeira

CDU defende “preservação da identidade cultural” do Mercado dos Lavradores

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Numa acção de contactos com os comerciantes, realizada esta manhã pela CDU, no Mercado dos Lavradores, no Funchal, a deputada municipal, Herlanda Amado, denunciou aquilo que considera uma descaracterização do icónico espaço.

“Ao longo dos últimos anos seja com o PSD ou com a coligação liderada pelo PS e Paulo Cafôfo, o Mercado dos Lavradores tem vindo a perder a sua identidade, e muitos são os vendedores de fruta, de hortícolas e de peixe que abandonaram o mercado, por existir uma aposta da parte dos executivos camarários, em deixar definhar paulatinamente as actividades económicas hoje predominantes do nosso mercado, para no futuro substituir por outras actividades que pouco ou nada têm a haver com a génese deste edifício emblemático da Cidade de Funchal”, expôs Herlanda Amado.

Neste sentido, anunicou que a CDU irá apresentar na próxima reunião da Assembleia Municipal do Funchal uma Proposta que consagra um conjunto de reclamações e revindicações apresentadas pelos comerciantes nesta acção de contactos.

A dirigente comunista acrescentou que “algumas das propostas que irão ser apresentadas vão no sentido de valorizar e preservar a identidade cultural do Mercado dos Lavradores”.

A saber: a preservação integra da Praça do Peixe, “garantindo condições para quem ali trabalha e não alterando a actividade económica desenvolvida”; o desenvolvimento de esforços “no sentido de garantir que a ocupação de todos os espaços comerciais livres, mantenham o seu objecto comercial”, a garanta de uma redução dos valores do aluguer dos espaços comerciais, “tornando assim mais atractivo para os comerciantes o desenvolvimento das actividades económicas”; estacionamento gratuito a todos aqueles que comprovadamente tenham realizado compras no Mercado dos Lavradores; apoios especiais aos vendedores que garantam em continuidade a venda de, pelo menos, 30% de produtos da Região Autónoma da Madeira, desenvolvimento de campanhas publicitárias com o objectivo de “promover o Mercado dos Lavradores” e a uma adequada sinalética no acesso ao Mercado.