Margarida Pocinho, candidata do CDS ao Parlamento Europeu, reuniu-se, esta sexta-feira, com Rui Caldeira, director do Observatório Oceânico da Madeira (OOM), organismo que se dedica a projectos de desenvolvimento de conhecimento dos mares da Região, co-financiado pela União Europeia.

A dimensão da Zona Económica Exclusiva portuguesa e o que ela representam para a grandeza de Portugal no mundo, bem como o facto da investigação desenvolvida pelo Observatório Oceânico da Madeira (OOM), a partir dos mares da Madeira, começar a ser reconhecida nos meios académicos e científicos internacionais, foram, em traços gerais, os motivos que levaram a candidata do CDS-PP Madeira às eleições europeias de 26 de Maio a visitar aquele organismo, conhecer os seus projectos, dificuldades, ambições e fontes de financiamento, sendo que a maior fatia das verbas vem da União Europeia.

Margarida Pocinho, que se fez acompanhar nesta jornada pelo líder do CDS-Madeira, Rui Barreto, e pelos deputados Roberto Rodrigues e Mário Pereira, congratulou-se com o “trabalho notável” do OOM, defendeu o reforço da equipa de investigadores, as parcerias e cooperação entre parceiros regionais, nacionais e europeus, e o reforço de incentivos a novos investigadores e empreendedores para desenvolvimento da economia azul.

“Queremos fazer do mar um dos protagonistas do turismo de qualidade e internacionalizar a Madeira através dos outputs intelectuais desta magnífica equipa, ajudando a fortalecer a valorização do mar na UE”, disse Margarida Pocinho, referindo-se à equipa liderada pelo professor Rui Caldeira, director do Observatório.

“Temos que continuar a apoiar esta instituição pela sua importância. Somos um grande país e muitas vezes esquecemo-nos de que é o mar que nos dá grandeza. E por isso as decisões que a União Europeia tem de tomar sobre o mar, em particular a gestão dos recursos marinhos e a implementação do novos projectos, devem ter como fundamento a ciência, com estudos científicos devidamente validados, para que os políticos, decisores e responsáveis pelas empresas possam tomar as decisões acertadas”, referiu.

O CDS recorda que o próprio OOM foi criado com apoios comunitários, no âmbito da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI). “O OOM tem três anos, tem subido o seu impacto ao nível da internacionalização, tem mais de 120 artigos científicos e, neste momento, são tão bem-vistos a nível internacional que são convidados a integrar projectos de maior âmbito, o que credibiliza o Observatório e, em última instância, a Madeira “, afirmou Margarida Pocinho, para referir. “É este o caminho que temos de tomar, a par com os Açores, Canárias e Cabo Verde”.