BE diz que “não pode haver dois pesos e duas medidas” no pagamento de dívidas
Em causa o acordo com a AFAVIAS e a falta de pagamento de indemnização à CIMA, decretada pelo Tribunal, devido ao concurdo do Centro de Inspecções da Madeira
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda na Assembleia Legislativa Regional quer saber porque houve tratamento diferenciado no pagamento das dívidas à AFAVIAS e à empresa preterida no Centro de Inspecções Automóveis.
Roberto Almada referiu, esta manhã, numa conferência de imprensa na Assembleia, que houve acordo com a AFAVIAS para pagamento de dívidas e não no caso das Inspecções, a quem o Governo Regional deve 20 milhões, pagamento já decretado pelo Tribunal.
“Não pode haver dois pesos e duas medidas”, afirmou Roberto Almada.
O BE quis ouvir o empresário da empresa que aguarda pela indemnização, Fernando Tavares Pereira, na comissão de inquérito à relação entre a Afavias e o Governo Regional, mas o pedido foi negado. O deputado explicou que importava perceber o porquê de existirem tratamentos diferentes a empresários com quem trabalhava o vice-presidente e empresários que não são madeirenses.
