Desporto

Portugal perde com Eslovénia e vê esfumar-se sonho das medalhas

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A selecção portuguesa de andebol viu hoje esfumar-se o sonho de uma qualificação inédita para as meias-finais do Euro2020, ao perder por 29-24 com a Eslovénia, muito por força de uma segunda parte errática.

Na penúltima jornada do Grupo II da ronda principal, o guarda-redes Alfredo Quintana voltou a ser o melhor elemento da ‘equipa das quinas’, impedindo que os eslovenos se distanciassem no marcador mais cedo e assumindo-se como o principal responsável pela vantagem tangencial para a sua equipa ao intervalo (15-14).

Portugal ficou a quatro pontos da liderança, ocupada pela Noruega, vice-campeã mundial e que ainda hoje joga com a Islândia, e pela Eslovénia, quando estão apenas dois em disputa na última jornada, na qual vai defrontar a Hungria, na quarta-feira.

Caso os magiares - que ainda estão na corrida às meias-finais, reservada aos dois primeiros classificados - se imponham no encontro de hoje com a anfitriã e vice-campeã europeia Suécia, em Malmö, Portugal fica mesmo afastado do objectivo de lutar pelo quinto e sexto lugares.

A seleção nacional, que esteve 14 anos afastada da fase final do Campeonato da Europa, tem como ponto alto no torneio continental o sétimo lugar alcançado em 2000, na Croácia, e, para o melhorar, precisa de terminar, pelo menos, no terceiro lugar do Grupo II.

André Gomes, que falhou devido a lesão os dois encontros anteriores, com a Suécia (vitória por 35-25) e a Islândia (derrota por 28-25), foi o jogador mais esclarecido no ataque, cotando-se como o melhor marcador da equipa lusa, com seis golos.

As defesas de Alfredo Quintana mantiveram a equipa lusa sempre à distância mínima na fase inicial da partida e, apesar de Portugal ter passado pela primeira vez para a frente já depois dos 10 minutos (6-5), a primeira parte decorreu sob o signo do equilíbrio.

Nenhuma das formações conseguiu mais do que dois golos de vantagem e a equipa lusa alcançou um parcial de 3-0 para chegar ao intervalo na frente por 15-14 e a segunda parte arrancou nos mesmos moldes da primeira, com Quintana a manter Portugal na luta pelo triunfo.

Aos 40 minutos, o selecionador Paulo Pereira apostou pela primeira vez no sistema atacante ‘sete contra seis’, mas sem os resultados esperados e foram mesmo os eslovenos que conquistaram a maior vantagem de todo o encontro (27-22), que souberam gerir até ao fim.