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Madeira

CDS defende descida dos impostos sobre o trabalho e valorização dos salários

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José Manuel Rodrigues reafirmou que "a Região tem que fazer repercutir o crescimento económico na vida dos cidadãos e das famílias". Por isso, defende uma descida dos impostos sobre o trabalho e uma valorização dos salários no próximo ano.

O líder do CDS-Madeira marcou presença, esta manhã, na Festa dos Romeiros, no Chão dos Louros, onde tradicionalmente o CDS marca a entrada no novo ano político.

Na ocasião, defendeu uma subida do salário mínimo e dos salários médios em percentagens superiores à taxa de inflação e uma descida de 30 por cento em todos os escalões do IRS, no Orçamento da Região para 2026. Aliás, apontou que "a Madeira tem o salário mínimo mais alto do país, por proposta do CDS", e afirmou que "o caminho da valorização dos salários, para fazer face ao custo de vida, tem que ser acelerado".

O líder centrista voltou a defender a negociação, no Conselho de Concertação Social, de um Salário de Referência para os jovens licenciados quando entram no mercado de trabalho. Ainda na área económica, defendeu que o Estado aplique nas Regiões Autónomas o Programa Regressar, com incentivos e apoios significativos aos jovens emigrados que pretendam regressar ao mercado de trabalho da Madeira e do Porto Santo.

Perspectivando o futuro, disse que o CDS vai pugnar por uma revisão da Constituição que alargue os poderes das Regiões Autónomas e por uma revisão da Lei de Finanças Regionais, no sentido de "o Estado assumir parte das despesas com a Educação, a Saúde e a Segurança do território nas regiões e no sentido de garantir que o Estado cumpre o princípio da continuidade territorial e assegure a mobilidade dos portugueses das ilhas".

José Manuel Rodrigues concluiu que "os custos de insularidade são custos de soberania que devem, obrigatoriamente, ser assumidos pela República".