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PS exige que Horários do Funchal se responsabilizem por utentes acidentados

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O candidato do PS à Câmara Municipal do Funchal afirma ter conhecimento de vários passageiros que sofreram acidentes dentro de autocarros da Horários do Funchal, mas que se sentem abandonados pela empresa, "a qual tem vindo a se desresponsabilizar perante estas situações". 

Rui Caetano diz ter sido informado, ainda hoje, sobre o caso de uma idosa que sofreu uma queda dentro de um autocarro, situação que continua a obrigá-la a receber tratamento médico na área da ortopedia, mas que, "perante a participação ao seguro, foi atendida com arrogância e ironia, sem que o seu caso tenha sido resolvido". Aliás, afirma ter sido informada de que, perante este tipo de acidentes, não está contemplado seguro contra terceiros, pelo que "a cidadã acabou por não ser ressarcida dos danos sofridos, com a empresa de transportes a fugir às suas responsabilidades, não cumprindo com as suas obrigações públicas, lavando as mãos e informando a utente para pressionar o seguro".

Para Rui Caetano, “a decisão dos Horários do Funchal de se desresponsabilizarem por acidentes dentro dos autocarros públicos é profundamente preocupante e atenta contra a confiança dos cidadãos no transporte colectivo”.

O candidato do PS assevera que, na liderança da Câmara do Funchal, irá solicitar de imediato uma reunião com a administração da empresa para assegurar que os funchalenses estão devidamente protegidos. “Ninguém pode ficar para trás. É imperativo que a empresa disponha de um seguro eficaz que garanta a assistência necessária a todos os passageiros”, afirma Rui Caetano, deixando um compromisso inequívoco: “criar as condições para um transporte público moderno, de qualidade e seguro, ao serviço das pessoas e do futuro do Funchal”.

Por outro lado, aponta como preocupação a necessidade de melhorar os transportes públicos para todas as freguesias do concelho, pelo que pretende conversações para assegurar novas carreiras e mais frequências, em particular para determinadas zonas altas da cidade, onde o serviço continua a apresentar fortes lacunas.