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Eleições Autárquicas Madeira

Líder do CDS defende reforço dos contratos-programa e aponta Santana como exemplo

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Na Convenção Autárquica do CDS-PP Madeira, que decorre este sábado no Museu de Imprensa da Madeira, em Câmara de Lobos, José Manuel Rodrigues sublinhou a importância de aprofundar a cooperação entre o Governo Regional, as câmaras municipais e as juntas de freguesia, defendendo que os contratos-programa devem ser o principal instrumento dessa relação.

O também secretário regional de Economia considera que “só faz sentido uma cooperação institucional através de contratos-programa quando as câmaras não podem investir em determinadas áreas, devido ao volume do investimento, deve ser o Governo a substituir-se ou a transferir as verbas necessárias para que autarquias e juntas possam concretizar projectos essenciais para as populações, seja na habitação, no saneamento básico ou no abastecimento de água potável”, afirmou.

O líder do CDS-PP destacou ainda os desafios globais ligados ao turismo, frisando que as autarquias “têm um papel essencial na recuperação de veredas, caminhos e estradas secundárias, bem como na criação de novos atrativos que permitam descongestionar os já existentes e dar maior fluidez e mobilidade tanto aos visitantes como aos residentes”.

No discurso, José Manuel Rodrigues elogiou particularmente a governação em Santana, apontando-a como “o melhor exemplo da marca CDS para as autarquias”. Segundo disse, o concelho constitui uma referência de proximidade e de gestão ao serviço das pessoas, contrastando com outros municípios onde, na sua óptica, ainda falta alcançar esse patamar.

“A política não deve ser feita com sacrifício ou sofrimento, mas com proximidade e capacidade de responder às necessidades das populações”, reforçou.

As palavras de reconhecimento à Câmara de Santana aconteceram, no entanto, num momento simbólico: na Convenção Autárquica, não estava presente Dinarte Fernandes, o actual presidente eleito do município.

José Manuel Rodrigues concluiu reiterando que, após as eleições autárquicas de outubro, espera ver intensificado o recurso a contratos-programa entre o Governo Regional e as autarquias, mas também entre os municípios e as juntas de freguesia, no espírito de subsidiariedade: “O poder deve estar o mais próximo possível das pessoas e das decisões que lhes dizem respeito”.