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Madeira

Chega critica chumbo de proposta sobre passagens aéreas para as ilhas

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O grupo parlamentar do Chega acusou hoje o PSD e o CDS de terem chumbado, e o PS de se ter abstido, no projecto de resolução apresentado pelo partido que recomendava ao Governo a criação de um mecanismo de garantia financeira que assegurasse que os residentes da Madeira e dos Açores pagam apenas o valor fixo das passagens aéreas.

Segundo o partido, o objectivo da proposta "era justo", nomeadamente acabar com a obrigação de os cidadãos insulares suportarem antecipadamente o preço integral das viagens e ficarem dependentes de reembolsos lentos, burocráticos e muitas vezes incertos. Para o Chega, esse sistema representa uma verdadeira discriminação, que penaliza famílias, estudantes, trabalhadores deslocados, reformados e doentes em tratamento.

É revoltante que PSD e CDS, com a conivência do PS, tenham rejeitado uma solução que não era um favor nem uma benesse, mas um direito constitucional dos Madeirenses e Açorianos. Ao chumbar esta proposta, este regime voltou a tratar os insulares como portugueses de segunda. Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

Francisco Gomes sublinhou que "a Constituição é clara" ao impor ao Estado a obrigação de garantir a continuidade e a coesão territorial, mas que os partidos do sistema preferem manter um modelo injusto e discriminatório. O deputado acrescentou que a recusa em aprovar o projecto do Chega é prova de que "Lisboa continua a olhar para as ilhas como uma nota de rodapé do país".

Os madeirenses e açorianos exigem justiça e respeito, não discursos hipócritas e promessas vazias. O Chega será sempre a voz das ilhas e dos portugueses de bem que pagam impostos, trabalham e querem apenas ser tratados como cidadãos de primeira. Quem votou contra esta proposta traiu Portugal e traiu a Pátria. Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

O Chega garante que não deixará cair esta luta e promete continuar a apresentar iniciativas para pôr fim a um sistema de mobilidade que considera "um insulto à dignidade dos cidadãos insulares e uma vergonha nacional que nenhum português deve aceitar".