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Iniciativa Liberal propõe gestão da água moderna e sustentável para o Funchal

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A candidata da Iniciativa Liberal à Câmara Municipal do Funchal, Sara Jardim, considera que a actual gestão da água "é legal, mas que está longe de ser suficiente".

"O Funchal está a crescer e precisamos de soluções modernas, sustentáveis e eficientes. Não podemos esperar por cheias urbanas ou falhas nas ETAR’s para perceber que a cidade tem de ir mais longe".

Nesse sentido, a Iniciativa Liberal defende que a gestão da água deve ser uma prioridade da política municipal, não apenas como obrigação legal, mas "como estratégia de resiliência climática e de qualidade de vida para os funchalenses".

Entre as medidas propostas estão: criação de zonas verdes e redução das superfícies impermeáveis; políticas rigorosas de limpeza e desobstrução dos cursos de água; diagnóstico rigoroso das infiltrações e afluências parasitas, com sectorização da rede para maior controlo e eficiência; separação entre águas pluviais e residuais sempre que seja custo-efectivo, complementada por soluções baseadas na Natureza, como bacias de retenção e zonas húmidas; e reutilização de águas tratadas para rega de espaços verdes e lavagem de ruas, reduzindo o consumo de água potável.

Com estas medidas, a meta é clara. "Reduzir em 20% as perdas em apenas dois anos, reutilizar mais de 200 mil m³ de água por ano e diminuir em 25% a possibilidade de ocorrência de cheias urbanas", sublinha.

Segundo Sara Jardim, "a gestão da água não é apenas uma questão ambiental, é também uma questão económica. Cada litro de água desperdiçado custa dinheiro ao município e às famílias. Com tecnologia, planeamento e visão podemos transformar este problema numa oportunidade".

O partido garante que o financiamento destas medidas pode ser assegurado através de programas europeus como o LIFE - Nature/Adaptation e o Madeira 2030 (FEDER), garantindo que o investimento em soluções inteligentes não pesa nos bolsos dos funchalenses.

"O Funchal tem condições para liderar em sustentabilidade hídrica. Mas para isso precisamos de uma Câmara com ambição, que não se limite a cumprir a lei, mas que faça mais e melhor", conclui a candidata.