Mudança é a palavra de ordem no Funchal
'Mudança' é a palavra mais ouvida no início do debate da TSF Madeira, que hoje reúne quatro dos 14 candidatos à presidência da Câmara Municipal do Funchal nas Eleições Autárquicas de 12 de Outubro.
Candidatos à liderança da capital madeirense hoje em debate na TSF Madeira
O passado, o presente e o futuro do concelho do Funchal está em debate este domingo, 21 de Setembro, na TSF Madeira com quatro dos 14 candidatos à presidência do município que é o principal e o mais populoso da Região Autónoma da Madeira.
Jorge Carvalho, candidato da coligação PSD/CDS apresenta-se com o lema ‘Funchal Sempre Melhor’ com o objectivo de "melhorar tudo aquilo que a cidade tem", com uma equipa "com o propósito de serviço à cidade", reunindo pessoas de um partido "motivado, mobilizado e de grande proximidade com a população". Sobre os possíveis resultados eleitorais, o social-democrata revela que o sentimento neste momento "é de vitória", lembrando, contudo, que até ao final "todos os votos contam e convém manter a serenidade".
"É importante termos a convicção de que os resultados eleitorais dependem sempre de duas vontades, a dos candidatos e a da população", disse.
Pelo PS, Rui Caetano pretende "fazer mais e melhor" com o lema ‘Ao serviço do Funchal’. Destacando que aceitou o "grande desafio" de se submeter ao sufrágio no Funchal com "orgulho", Rui Caetano apontou que "nunca virou a cara ao PS", sendo que "sempre que foi necessário e nas alturas difíceis deu a cara".
Sobre o prognóstico, indicou ter uma "boa percepção" da receptividade da população à sua candidatura, justificando que as propostas e as ideias do PS "são muito concretas, são soluções que vão ao encontro dos grandes anseios da população", pelo que existe uma "boa expectativa em relação à possibilidade de ganhar".
O objectivo é "de facto servir os funchalenses", disse, apontando que a população do Funchal não foi a prioridade do actual executivo camarário: "Os funchalenses estão a ser expulsos da própria cidade por falta de condições e oportunidades. É preciso servir a cidade para que as pessoas estejam em primeiro lugar. O actual executivo tem-se esquecido das pessoas, têm investido cada vez menos nas pessoas e a apostar mais na especulação imobiliária."
Fátima Aveiro, candidata independente pelo JPP considera que "as pessoas estão cansadas e precisam de uma mudança". A candidata quer ser o rosto da mudança na capital madeirense, frisando que o seu percurso profissional representa "seriedade, transparência e uma folha limpa". Na sua equipa estão "pessoas com variada formação, pessoas que estão comprometidas em levar a bom porto os destinos da cidade do Funchal.
Cm o lema ‘Juntos pelo Funchal, uma cidade para todos’, Fátima Aveiro quer reverter o actual cenário de que "a cidade do Funchal não é para todos". A equipa conta com pessoas com variada formação, pessoas que estão comprometidas em levar a bom porto os destinos da cidade do Funchal, muitos são independentes, sem ligação partidária, "que não têm outros interesses a não ser o serviço à população".
Quanto a prognósticos disse que "ninguém se candidata para perder", acreditando que o JPP reúne "o apoio das pessoas", assumindo que "ainda há muito medo".
Luís Filipe Santos do Chega pretende ser uma "alternativa ao mais do mesmo" com uma candidatura "em prol do Funchal e de toda a população". O candidato revela-se "preocupado com a realidade do Funchal", denunciando a saída da população da cidade por falta de condições de vida, situação que deixa o Funchal a perder.
Com o lema ‘Coragem para mudar’, Luís Filipe Santos considera que tem "a melhor equipa de todas", com pessoas da sociedade civil dispostas a dar um pouco de si à cidade do Funchal, uma cidade, classificou, que "que estagnou".
"O Funchal precisa de novas dinâmicas, a dialética política tem de mudar", defendeu, afirmando que o concelho está hoje "numa situação muito complexa".