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Declaração de Nova Iorque é "caminho irreversível para a paz"

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O Presidente de França considerou ontem a aprovação, na ONU, da Declaração de Nova Iorque, destinada a impulsionar a solução de dois Estados para Israel e Palestina, um passo no "caminho irreversível para a paz".

"Sob a liderança da França e da Arábia Saudita, 142 países aprovaram a Declaração de Nova Iorque sobre a Implementação da Solução de Dois Estados", afirmou Emmanuel Macron. 

O texto foi aprovado pela Assembleia-geral 10 dias antes de uma reunião que Paris e Riade vão copresidir a 22 de setembro na ONU, onde Macron prometeu reconhecer o Estado Palestiniano.

A Declaração de Nova Iorque sobre a Implementação da Solução de Dois Estados -- Palestina e Israel -- foi aprovada por 142 dos 192 Estados-membros da Assembleia-geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, com Portugal a votar a favor.

Além dos 142 votos a favor da declaração, 10 países votaram contra, 12 abstiveram-se e 28 estiveram ausentes da votação, de acordo com os resultados do escrutínio.

Entre os nove países de língua oficial portuguesa, Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Timor-Leste votaram a favor, enquanto Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe não exerceram o respetivo direito de voto.

Israel, Estados Unidos, Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova Guiné, Paraguai e Tonga votaram contra.

A China e Rússia figuram entre os que votaram a favor, tal como o Egito e Qatar, dois dos membros da negociação de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.