“Não vou desistir de abrir o Funchal a novas cadeias de supermercados”
“Quero deixar bem claro aos funchalenses o seguinte: se a 12 de Outubro a população nos der confiança suficiente para governar a Câmara do Funchal, eu e a minha equipa vamos reunir com cadeias do retalho alimentar para que novas cadeias de supermercado possam operar no Funchal, para aumentar a concorrência e reduzir o preço dos bens alimentares”, reafirmou esta sexta-feira a candidata independente do Juntos Pelo Povo (JPP) à Câmara Municipal do Funchal.
A declaração de Fátima Aveiro foi proferida durante uma acção de pré-campanha esta tarde, no centro do Funchal. Em contato direto com as pessoas que saíam de um supermercado, a candidata abordou a descida do custo de vida e foi explicando que uma “forma direta” de o fazer é “introduzindo concorrência” para baixar o preço do cabaz alimentar, através da abertura na cidade a novas cadeias de supermercado.
“Sei que esta medida do JPP tem deixado alguns sectores um pouco nervosos, mas eu estou aqui para resolver problemas velhos, que têm sido ignorados pelo PSD/CDS, e não para manter o Funchal preso a grupos de interesse, que controlam a economia, encarecem o custo de vida e não servem as necessidades das populações”, frisou. “Não vou desistir deste propósito, e creio que a atual vereação PSD/CDS continua a dever esclarecimentos aos funchalenses sobre as razões de a cadeia alemã LIDL, que tem transporte marítimo próprio de mercadorias, o que só por si já é uma vantagem em termos de redução de preços, continuar sem abrir as lojas que pretende e que foram anunciadas, a população do Funchal não pode esquecer este silêncio da Câmara atual.”
Fátima Aveiro lembra que esta semana surgiram notícias do secretário da Economia a dar conta de que uma cadeia de supermercados pretende investir 50 milhões de euros em toda a Região, nos próximos anos. A candidata do JPP aplaude o investimento: “Todo e qualquer investimento, é um sinal de confiança, é criação de riqueza e de postos de trabalho, e nós ficamos gratos, mas gostaria igualmente que o mesmo senhor secretário da Economia se empenhasse para que a cadeira LIDL comece a operar o quantos antes no Funchal, até porque 100 milhões de euros de investimento do grupo alemão é apenas o dobro de 50 milhões.”