Os incendiários

Os políticos e os tribunais têm que acabar de uma vez por todas de ter medo de falar dos incendiários e de resolver de uma vez por todas os incêndios no nosso Pais.

Talvez haja um ou dois fogos naturais em cem mil fogos, e mesmo assim duvido. Há sim, doentes mentais e criminosos a atearem fogos.

Existem dois tipos de incendiários: os doentes mentais, e os criminosos.

Os doentes mentais provocam fogos porque adoram ver tudo a arder e não tem noção da gravidade do que estão a fazerem.

Esses doentes têm que ser tratados e nas épocas de fogos têm de ser vigiados e de ficar fechados em centros para doentes mentais.

Ou nas épocas de fogos eles têm de andar com pulseiras eletrónicas, porque só assim, com vigilância, é que se previne que venham a atear novamente algum incêndio.

Depois temos os criminosos que pegam fogo por várias razões.

Esses criminosos têm de ser severamente castigados, com penas de prisão bem altas.

E quando eles saírem da prisão, devem serem tratados de igual forma como os doentes mentais: andar vigiados com pulseira eletrónica nas épocas de fogos.

Temos que compreender que não e só as florestas que arderam.

As vidas das pessoas correm perigo e há muitos bens que se perdem.

E também temos que acabar com as situações de enriquecimento com os fogos. E temos milhares de pensionistas que não tem nada para fazer o dia todos. Acredito que se lhes pedisse para vigiarem as nossas florestas, eles fariam com todo o prazer.

Bastaria eles andaram com um telemóvel e um G.P.S para alertar os bombeiros, e se pudessem andar com kits para apagar pequenos fogos, já evitavam grandes males.

Isto é igual para os jovens que passam o verão todo sem fazer nada. Eles bem que podiam também vigiar as nossas florestas.

Não tenho qualquer dúvida que só estas pequenas medidas evitariam mais de noventa e cinco por cento dos incêndios em Portugal.

É também nossa obrigação, não só termos cuidado quando andamos a passear pela floresta, como também vigiá-la.

Edgar B. Silva