A Via Rápida precisa uma revisão urgente
O acidente envolvendo oito veículos ocorrido em 6 de agosto, no qual quatro pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de um ano e meio, poderia ter sido evitado se as regras de trânsito em vigor há dez anos tivessem sido adaptadas. A Via Rápida está entretanto sobrecarregada e as regras atuais já não são adequadas. A construção da Via Rápida começou em 1989 e foi concluída em 2005. Desde então, novas velocidades com sinais de 70, 80 e 90 km/h só foram estabelecidas em 2016, 11 anos após a conclusão devido ao alto número de acidentes com os sinais 100 e 120 km/h. Desde então, nenhuma placa foi erguida para indicar pontos de perigo que são bem conhecidos ou qualquer outra melhoria foi feita para aumentar a segurança nos 20 anos desde então. O sinal +10 km/h sinal junto com os outros com consequências fatais, pois a arbitrariedade é ditada pelo Estado.
Um joker adicional, para tornar o fluxo de trânsito numa estrada geograficamente complexa ainda mais irregular e desarmonioso, o que só leva a problemas, acidentes, feridos e, às vezes, até mortes. Uma tragédia diária. Uma vez que ainda não existem radares para controlar a velocidade e a distância, uma velocidade básica (p.e. 70 km/h) seria muito útil para acalmar o trânsito nas horas de ponta da manhã e da tarde pelo menos no troço entre o número 4, Câmara de Lobos, e o número 16, Caniço de Baixo, na Via Rápida, onde ocorrem acidentes diariamente pré-progamadas. Uma medida muito simples para salvar vidas humanas. Um caso para uma revisão urgente. A ilha da Madeira merece ajuda. As dificuldades na Via Rápida e a inércia das autoridades de trânsito são agora também conhecidas por turistas de todo o mundo. A nossa ilha continuará a perder prestígio se não forem tomadas medidas. Ajudem a reduzir o número de acidentes! Proteger vidas humanas! Vê a seriedade da situação. É urgente agir. Não deixe chegar ao mega-colapso.
Henning Voges