90 toneladas de frango tiveram de ser enterradas na Meia Serra há 22 anos
Neste ‘Canal Memória’ rumamos até 2003
Por ordem da Inspecção das Actividades Económicas, há 22 anos, foram enterradas cerca de 90 toneladas de frango na Meia Serra. Em causa estava a suspeita de contaminação com nitrofuranos.
Segundo explicava o DIÁRIO, a carne tinha vindo a ser apreendida nos meses anteriores e colocada no aterro principal da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos, sob várias medidas de segurança. Esta opção, ao invés da incineração, devia-se ao facto de não haver capacidade para se proceder à queima de uma tão elevada quantidade de carne, sendo que, por dia, já chegavam cerca de 400 toneladas de lixo por dia para o mesmo fim.
Joana Rodrigues, responsável pela estação da Meia Serra, dizia ao nosso matutino que a incineração não era um procedimento obrigatório nestes casos. Por isso, eram abertas valas dentro do aterro principal, onde eram depois colocadas as embalagens com a carne. A vala era posteriormente coberta com terra, a fim de evitar que as aves que pairavam sobre a Meia Serra comessem a carne contaminada.
Antes disso, tanto a vala como as aves eram cobertas com cal e um outro produto que tinha como objectivo evitar a contaminação biológica. Joana Rodrigues indicava também que as medidas que estavam a ser tomadas iam além das impostas pelas regras internacionais e recordava que o aterro tinha um revestimento que evitava a contaminação do solo.
A incineração, de acordo com a responsável pela estação da Meia Serra, só seria obrigatória no caso de animais infectados pela BSE.
‘Lobo Marinho’ começou a navegar a 29 de Maio de 2003
O navio de passageiros ‘Lobo Marinho’, que ainda hoje opera na linha Madeira – Porto Santo, começou a operar a 29 de Maio de 2003. No dia anterior foi recebido “em apoteose” pela população, ao longo da baixa funchalense.
O barco foi recebido com palmas e fogo-de-artifício. O primeiro passageiro a sair do novo ‘Lobo Marinho’ foi Luís Miguel de Sousa, presidente da PSL. “Esta recepção espectacular faz com que os projectos tenham vida e cor e reflecte a ligação das pessoas ao mar”, dizia.