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Madeira

15 milhões de moscas eram lançadas, por semana, nos céus da Madeira há 18 anos

Recorde a edição de 19 de Maio de 2007, neste ‘Canal Memória’

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Há 18 anos, a Fábrica das Moscas da Madeira estava em pleno funcionamento, o que levava ao lançamento de 15 milhões de moscas por semana. Esse serviço era assegurado pelo avião da Aerocondor, mas a 19 de Maio de 2007, o DIÁRIO noticiava uma ‘polémica’.

Em causa estava o arresto da aeronave por parte da ANAM, por calote que a companhia aérea havia dado. A Aerocondor prestava assim um serviço ao Governo Regional, através do Programa Madeira-Med, que previa cinco a seis voos por semana. Em cada um desses voos eram lançadas 3 a 5 milhões de moscas, com o contrato a valer 427 mil euros por ano.

Com o avião arrestado, restava agora transportar as moscas por terra, numa viatura, e então dispersá-las.

Entretanto, na edição de 23 de Maio, o DIÁRIO dava conta de que a dívida à ANAM tinha sido regularizada, mas que a aeronave tinha sido novamente arrestada, desta feita por dívidas Fisco. Numa pesquisa mais profunda, o Fisco percebeu que, afinal, o avião pertencia à empresa norte-americana Dynamic Avision Lease Incorporatea, pelo que não poderia ser penhorada por uma dívida da Aerocondor. O avião estava novamente ao serviço.

Em Outubro desse ano, o Governo Regional decidia rescindir contrato com a Aerocondor, por não haver garantias de que o serviço pudesse continuar a ser prestado tal como estipulado em contrato.