Apreensão dos passaportes a Calado e Farinha “não é nada de extraordinário”
Miguel Albuquerque sublinha que o despacho do juiz mantém-se inalterável
“Não houve alteração substancial” é desta forma que Miguel Albuquerque classifica a decisão
Do Tribunal da Relação de Lisboa de apreender os passaportes de Pedro Calado e Avelino Farinha.
Reforça esta conclusão ao concluir que a apreensão do passaporte “não significa que eles não possam viajar para o espaço Shengen (29 países europeus)”, ou seja, a medida judicial “não é nada de extraordinário”, concluiu. Mais ainda quando “o despacho do juiz mantém-se igual”.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) fez a vontade ao Ministério Público e alterou, esta quinta-feira, as medidas de coacção de dois arguidos no processo de investigação ‘Zarco’. Avelino Farinha e Pedro Calado ficam com os respectivos passaportes apreendidos por alegado “perigo de fuga”.
Já quando questionado sobre a confiança política no ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Albuquerque foi peremptório em afirmar que mantém total confiança em Pedro Calado.
“Não está condenado por nada. É um arguido como outros arguidos. Tem a presunção de inocência e nós vivemos num estado de direito”, sustentou. Diz também acreditar que estes casos em que são arguidos diversos políticos, incluindo o próprio, e empresários, não irá prejudicar a campanha – neste caso, do PSD -, convicto que “toda a gente já percebeu” qual é o propósito das denúncias anónimas e a instrumentalização decorrente das mesmas.