Não são todos iguais!
Num tempo em que tantos perderam a fé na política, onde a descrença e o desânimo parecem ter tomado conta da sociedade, é fácil cair na armadilha do “são todos iguais”. Mas será mesmo assim? Será que todas as vozes que ecoam na Assembleia Regional têm o mesmo tom, o mesmo compromisso, a mesma coragem para desafiar o sistema e fazer a diferença?
Nos últimos meses, assistimos a um novo fôlego na política regional. Uma voz distinta, firme e determinada, que não se rendeu a pressões nem cedeu a interesses instalados. Uma força que colocou na agenda temas que antes eram ignorados, que enfrentou os poderosos sem medo e que sempre esteve do lado das pessoas, dos animais e da natureza.
Foi esta representação que garantiu que a política não fosse apenas um jogo de cadeiras entre os mesmos de sempre. Foi esta presença que trouxe propostas inovadoras, que fez a diferença nos momentos decisivos, que não se calou diante das injustiças. Sem ela, quantos debates teriam sido silenciados? Quantas conquistas não teriam sido alcançadas? Quantos compromissos não teriam sido cobrados?
O futuro da Madeira não pode ser entregue à inércia, ao conformismo, à política de conveniência. O futuro precisa de esperança, de coragem, de quem não tem medo de enfrentar os desafios com seriedade e compromisso. Quando dizem que “não vale a pena votar”, que “nada muda”, esquecem-se de que cada voto tem poder. E se há algo que estes últimos meses demonstraram, é que uma voz serena, mas livre e intransigente faz toda a diferença.
O caminho não foi fácil. Nunca é quando se luta contra os interesses instalados. Mas quando olhamos para trás, vemos que valeu a pena. Cada proposta, cada iniciativa, cada denúncia. E quando olhamos para a frente, sabemos que não podemos perder esta representação. Porque se há algo que temos a certeza, é que os políticos não são todos iguais. Há quem tenha princípios, quem tenha coragem, quem nunca se tenha desviado do compromisso assumido com as pessoas.
O futuro da Madeira precisa desta presença. Precisa de quem faça frente às decisões injustas, de quem continue a trazer para a Assembleia temas que outros ignoram, de quem coloque as pessoas e o bem comum acima de interesses pessoais ou partidários. Sem esta representação, a política regional poderá ficar mais pobre, mais previsível, mais refém dos mesmos de sempre.
A mudança não acontece sozinha. A esperança só se concretiza com ação. E o que está em jogo agora é demasiado importante para ser deixado nas mãos da indiferença. O futuro da Madeira precisa de uma voz que não se cala. E essa voz só continuará a existir se for apoiada. Porque sem ela, todos perderemos.